29 de Ceres de 2006DR

Por pouco q n faltava à entrevista, acordei por volta das 9:45 cansado e ensonado, fora uma longa noite e o clima de festa nesta estalagem despertou em mim sensações q já não sentia há algum tempo. O meu 4º estava um caos, roupas espalhadas por todo o lado, uma cadeira partida e a minha espada jogada no chão como um objecto comum, ui, a Electra (espírito da espada) vai matar-me... (um dia conto-vos a história ;) )

Estava mm dorido, mas a noite foi maravilhosa. Ao meu lado encontrava-se, ainda a dormir, uma bela mulher de nome Tela, seus longos cabelos pretos encaracolados cobriam o seu rosto e as suas pequenas sardas. Era de facto uma mulher encantadora q exprimia os seus sentimentos através dos seus belos e inteligentes olhos castanhos e de seus lábios sedutores. Beijei o seu rosto com ternura afagando o seu cabelo e levantei-me. O 4º estava uma confusão, mas agora n tinha tempo para pensar nisso por isso apressei-me a lavar-me a vestir-me. Devo ter feito barulho pois acabei por a acordar. Ela sentou-se na cama cobrindo apenas seus seios e deixando as suas belas e bem delineadas costas expostas à fina luz da manhã, seus olhos expressivos miravam-me tentando convencer-me a ficar, mas infelizmente n podia, por isso beijei seus lábios e despedi-me.

Corri em direcção à mansão do governador e por sorte cheguei a tempo. Ele já se encontrava no seu gabinete conversando com o meu parceiro nesta aventura. O seu criado, um homem velho e curvado, guiou-me pela casa luxuosamente mobilada detendo-me antes de me deixar entrar no gabinete. Uma vez mais penetrei naquela sala cheia de pergaminhos e manuscritos, o governador estava sentado na sua cadeira atrás da sua secretária luxuosamente talhada em madeira sagrada conversando agradavelmente com o seu outro convidado. Cumprimentei-o e virei-me para fazer o mm com o seu convidado, para minha surpresa o meu parceiro era uma mulher e já minha conhecida, trata-se da destemida arqueira Meg, uma elfo de cabelos loiros e olhos azuis intensos. Abraçámo-nos e beijámo-nos matando saudades das nossas antigas aventuras. O governador foi obrigado a interromper-nos pois para ser franco até nos esquecemos da sua presença, colocou uma expressão mais séria e começou a contar-nos o teor da nossa missão. Ao q parece há 2 meses atrás estranhos barulhos começaram a ser ouvidos na floresta perto da cidade, ao principio ninguém ligou pois pensavam q eram animais, mas umas noites mais tarde os ruídos começaram a tornar-se mais intensos e cada vez mais perto da cidade, as pessoas ficaram com medo e começaram a trancar as portas, até q um dia os habitantes na periferia começaram a desaparecer, ninguém sabe o q lhes aconteceu, nem a guarda da cidade o sabe. A nossa missão é investigar e trazer à justiça o causador dos desaparecimentos.

Despedimo-nos do governador e dirigimo-nos para a estalagem para preparar a estratégia e lembrar histórias antigas. Amanhã de manhã partimos rumo à floresta...