A sereia sorria para mim enquanto os enormes portões esverdeados se abriam de par em par. A cidade perdida estava ali mesmo à minha frente, ouro, jóias, magias poderosíssimas eram uma vez mais reveladas ao mundo com a abertura daquelas portas enferrujadas, mas eu nem sequer pensava nisso, apenas pensava em meus companheiros, em especial na Lilian e na Lara.
- O que se passa, humano, não estás contente por ter aberto finalmente as portas desta antiga e poderosa cidade? - Pergunta ela tentando ler o meu olhar.
- É-me indiferente, sereia. - Respondo secamente. - Diz-me, onde está o barco e a sua tripulação?
- Não te preocupes com eles, estão bem. - O seu sorriso era encantador, mas não me convencia. - Agora vamos entrar e descobrir que tesouros ainda encerra a Atlântida.
- Eu não saio daqui sem que me digas onde estão eles.
- És muito teimoso, humano, mas tens bom coração. - Uma voz forte ecoa atrás de mim. - Os teus amigos estão bem e como paga por teres aberto uma vez mais as portas da minha cidade, concedo-te um desejo.
Viro-me para encarar esta nova personagem mas fico petrificado de espanto ao ver quem me dirige a palavra.
- Neptuno, Deus dos mares. - Deixo escapar aparvalhadamente.
Era de facto Neptuno quem se encontrava diante de mim, estava nú mostrando seu corpo musculado, numa das mãos segurava o seu famoso tridente capaz de provocar terramotos e maremotos e a outra cofiava a longa e espessa barba grisalha; vinha montado nas próprias ondas como se de uma carruagem se tratassem. Atrás dele a figura de um navio emerge de um espesso nevoeiro. Engraçado, não tinha reparado no nevoeiro antes...
Os meus companheiros saltam do barco e correm na minha direcção, Lilian lança-se em meus braços cobrindo-me de beijos.
- Onde estamos? - Pergunta Lara.
- Em frente da cidade perdida da Atlântida. - Respondo com um sorriso.
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2 comentários:
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