5 de Vénus de 2006DR

A tarde fresca e o cheiro a flores perfumam o ar. A cabana há mt q ficou para trás, mas a Lilian n se importa, vejo no seu olhar e no seu sorriso q está satisfeita, parece uma criança de 5 anos em q td é novo e misterioso. As suas perguntas à cerca das minhas aventuras são intermináveis, com uma curiosidade extrema fita-me de alto a baixo devorando cada palavra e tragando cada pormenor.
- Adorava visitar todas essas cidades, conhecer todas essas pessoas e viver todas essas aventuras. - Seus olhos brilham como estrelas no firmamento qd me diz estas palavras.
- Prepara-te, pois a partir de hoje serás a minha companheira e viveremos juntos essas aventuras. - Pisco-lhe o olho enquanto atiço ainda mais a sua curiosidade.
- Obrigado... - Sua face ruboriza-se - Mas sou tão inexperiente, se calhar só te vou atrasar... - Seus olhos fitam-me esperando q contradiga a sua afirmação.
- Aprenderás, assim como eu aprendi. Todos temos q começar de algum lado e n temos q ter vergonha da nossa inexperiência.
As minhas palavras fazem-na sorrir.

Cavalgamos pela estrada que conduz à fronteira da Républica, n faço tenção de regressar a Kin, o meu trabalho está concluído, para quê reatar dolorosas recordações? Que seja Tela a contar-lhes o q aconteceu...
Páro subitamente.
- O que se passa. - Pergunta-me Lilian um pouco nervosa.
- Já reparaste naquela tabuleta? Encontramo-nos na fronteira, a partir daqui as estradas deixam de ser seguras mas em compensação as pessoas e as cidades tornam-se mais interessantes. - Pisco-lhe o olho. - Tens a certeza q queres continuar?
Ela olha para a tabuleta e em seguida para a estrada interminável, sinto a sua dúvida e o seu coração palpitante.
- Contigo a meu lado n tenho medo de nada, sei q me irás proteger. - Um sorriso percorre os seus lábios e seus olhos penetram bem fundo na minha alma deixando-me sem palavras. - Por isso, o q estamos a fazer aqui parados, para a frente é q é o caminho. - E soltando uma gargalhada inocente atiça o seu cavalo e começa a cavalgar com celeridade em direcção ao desconhecido.
Sorrio. - Hey, espera por mim! - E cavalgo no seu encalço.