terça-feira, julho 25, 2006

6 de Vénus de 2006DR

A esplendorosa cidade de Findarlag começa a tomar forma no horizonte. Esta é uma das principais cidades que se encontram a norte da fronteira da Républica, a sua importância comercial é enorme, pois é daqui que se forma o elo entre as tribos bárbaras e a civilização. As suas muralhas inexpugnáveis aumentam de tamanho e de magnitude a cada passo, suas longas e esbeltas torres douradas encerram livros e conhecimentos arcanos muito cobiçados por feiticeiros de todos os cantos de Gaia, n será de admirar pois, q a Universidade da Magia Suprema, aqui situada, seja uma das mais concorridas e a q ao longo dos tempos produziu os mais famosos e lendários feiticeiros.

Lilian está visivelmente excitada, sua avó contou-lhe mtas histórias desta fabulosa cidade e desde pequena q desejava visitá-la. Seus olhos devoram com profunda curiosidade cada detalhe. Os seus gigantescos portões de bronze dourado exibem cenas de batalhas e personagens famosas brilhantemente esculpidas, o seu efeito hoje em dia é apenas decorativo, pois há muito que toda a região se encontra pacificada. Uma vez no interior da cidade somos envolvidos por aromas exóticos provenientes do mercado, os pregões dos vendedores ecoam por entre as ruas fervilhadas de gente. Somos rapidamente envolvidos por mercadores ambulantes q como abutres se juntam à nossa volta para tentar vender as suas mais variadas comodidades. Lilian eufórica dá-lhes alento ouvindo atentamente as suas explicações a respeito dos seus produtos, finalmente e 1 hora depois, chegamos ao nosso destino, a estalagem "Pavão Vermelho". Lilian dirige-se de imediato ao seu 4º para experimentar e inspeccionar melhor os produtos adquiridos aos "abutres", observo-a subir toda animada enquanto converso com o estalajadeiro. Subo momentos depois para o meu 4º a fim de descansar e de me refrescar.

Aviso-a 2 horas depois q vou descer para jantar e q estou à sua espera. "Dá-me mais um quarto de hora" ouço-a dizer. Escolho uma boa mesa e enquanto bebo um sumo de maçã vou ouvindo a melodia de um bardo q ali se encontra a distrair os clientes.
- Ora ora, vejam só quem é ele! - Uma voz forte ecoa por trás de mim. - O q faz por aqui o mais valente e temido cavaleiro de toda a Gaia?
- Harth!!!! - Exclamo de surpresa. - Ha ha, continuas o mesmo meu velho. Essa tua careca ainda atrai muitas mulheres? - Solto uma gargalhada.
O gigante de 2 metros abraça-me com força deixando-me sem fôlego.
- Não tantas quanto o teu charme barato seu sonso. - E dizendo isto senta-se à minha frente colocando a sua caneca de greg na mesa.
Ele n mudou em nada. Os seus olhos castanhos muito vivos fitam-me cheios de alegria genuína, o seu longo bigode e a sua barba em trança continuam bem aparados, seu tronco nú musculado repleto de tatuagens e piercings continua com o mesmo tom cor de bronze e as suas maneiras continuam a ser tão civilizadas como um javali no meio do esterco.
- Mas o q tens para me dizer rapaz, ficaste intimidado aqui com o teu velho amigo Harth? - Uma vez mais uma gargalhada sonora ecoou pela sala. - Se calhar engataste mais uma e tás com medo q aqui o teu amigo ta roube.
- Disso n tenho problema, basta olharem para essa careca medonha q fogem a sete pés. - Soltamos ambos uma gargalhada e começamos a conversar animadamente.
De repente a sala fica silenciosa, todos os olhares convergem para o cimo da escada, sem percebermos porquê resolvemos fazer o mm. Uma rapariga de cabelos soltos mt bem arranjados desce lentamente, veste um belo vestido purpura que realça os contornos do seu corpo, seus olhos expressivos procuram nervosamente alguém, sua face toma um tom carmim devido a todos os olhares postos na sua pessoa. Uma vaga de suspiros percorre a sala.
- Uau, mas q rapariga tão bela. - Diz-me Harh.
- Sim... muito bela... - As palavras falham-me.
Os seus olhos encontram finalmente a pessoa q procurava tornando-se sorridentes e confiantes. Aproxima-se graciosamente da mesa onde se encontra o seu companheiro.
- E então o q achas do meu novo visual. - Diz ela com uma voz melodiosa e fresca enquanto um belo sorriso percorre a sua face.
- Estás absolutamente maravilhosa, Lilian...

2 comentários:

Anónimo disse...

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Denise Dória disse...

Gigante de dois metros... Em princípio ia relutar em relação a isso, mas creio que nessa época de facto quem alcançasse 2 m seria gigante, assim como quem chegasse aos 40/50 seria ancião. Interesante isso, faz-nos pensar. XD
Agora, cá pra nós, "as suas maneiras continuam a ser tão civilizadas como um javali no meio do esterco.".. ahahahahahahahahahahaah

Que sutileza!!! Adoro essas ironias =D