terça-feira, julho 25, 2006

A Festa

O jantar foi muito agradável, comemos, bebemos e rimos muito até não poder mais, Neptuno é de facto um grande anfitrião. Ficou acordado depois do jantar que se iria organizar uma grande festa, uma festa para comemorar a reabertura da cidade perdida, todos seriam convidados, Deuses, semi-deuses e imortais, mas até lá poderiamos explorar a cidade e aprender os seus segredos. Lilian e Melissa ficaram extasiadas ao ouvir isto, sendo ambas peritas nas artes arcanas encararam esta permissão como um sonho tornado realidade, afinal de contas que segredos esconderia este local tão misterioso, que magias poderosíssimas estariam encerradas nas suas vastas bibliotecas e escolas? Durante dois dias e duas noites pesquisaram e estudaram centenas de livros, devorando-os e copiando-os para os seus caderninhos, dava para ver através dos seus olhos cansados a sua excitação e emoção. Senti a falta da Lilian nesses dias, mas não me atrevi a dizer nada pois não seria justo privá-la de um achado e de uma oportunidade como esta, por isso, e uma vez mais, eu e Lara vagueámos pela cidade inspecionando os expositores de armas e os mecanismos de defesa disponíveis; Orfeu limitou-se a ouvir as histórias das sereias anotando cada uma das suas palavras.

O dia da grande festa chega rapidamente, parece que todas as divindades existentes aceitaram o convite e passeiam pelas ruas e pelos luxuosos salões do palácio como se fosse a coisa mais natural do mundo. Para ser franco estou um pouco nervoso, sou afinal de contas um mero mortal e estar rodeado desta maneira por seres tão poderosos deixa qualquer um neste estado. Todos tentavam dar o seu contributo para melhorar a festa, Baco fazia aparecer como que por encanto rios de vinho que corriam magicamente para as taças dos convidados, Diana trouxe consigo várias peças de caça de primeira qualidade ajudando a tornar o banquete o mais delicioso possível e Vénus, a doce e bela Vénus, espalhava pelo ar a boa disposição e o amor sem fim.
Dado uma mistura tão explosiva como esta e visto que os Deuses se deixam levar pelos seus vorazes apetites sexuais estava-se mesmo à espera que a festa fosse acabar desta forma, numa orgia completa. Assim e sem se saber muito bem como começou, todos os convidados se foram desinibindo e deixando-se levar por um ambiente tão perfeito e libertino.

Lilian, Lara e eu conversávamos animadamente sobre a festa quando aquele frenesim lascivo nos atingiu, uma onda de calor invade-nos e nossas mentes ficam ébrias de uma excitação inexplicável que nos corta a razão e nos lança num estado primário onde os impulsos sexuais falam mais alto. Talvez por ser uma demónio, Lara já esteja habituada a cair neste estado e por isso antes que as coisas se tornem "feias" guia-nos imediatamente para o seu quarto. É impossivel resistir àquele encantamento louco, a minha mente rende-se a estes instintos e atiro Lilian para cima da cama enquanto puxo de encontro ao meu corpo a sedutora demónio. Beijo-a sem hesitação, um beijo frenético e carregado de desejo, minhas mãos percorrem o seu corpo alpalpando-o e cobiçando-o. Atiro-a para cima da cama, para perto de Lilian, e começo a despir-me, a cena que se desenrola diante de mim é inacreditável, enquanto tiro as minhas roupas as duas mulheres lançam-se nos braços uma da outra beijando-se e tocando-se mutuamente, a feiticeira solta gemidos de prazer enquanto a demónio lhe mordisca o pescoço e coloca a sua mão entre as pernas.
Meu falo ergue-se majestosamente ao ver aquelas belas mulheres brincando uma com a outra, ambas reparam no meu estado e param imediatamente o q estão a fazer para se concentrar em mim. Só posso cerrar os olhos de prazer ao sentir as suas carícias, suas línguas brincando com o meu falo duro; solto por vezes uns sorrisos safados ao vê-las brigar pela minha posse, ai, estou nas núvens! Por esta altura tudo o q restava das nossas inibições desaparecera por completo, já não éramos humanos ou demónios, mas sim meros animais que se submetiam ao prazer absoluto, deitados naquela cama enorme saciando a nossa fome. Lilian soltava gritos de prazer enquanto Lara, com a boca entre as suas pernas, a devorava e se saciava com aquele mel que brotava do seu interior, eu fazia precisamente o mesmo que a demónio, mas concentrava-me nela obrigando-a a soltar os seus gemidos deliciosos. Meu falo palpitava de loucura, eu já não aguentava mais tinha que possuir uma delas, por isso puxei Lara para mim e penetrei-a sem hesitação, a demónio soltou um grito enorme de surpresa, seus olhos faíscaram e um sorriso de puro parzer desenhou-se na sua face. Lilian colocou-se atrás de mim abraçando-me e beijando o meu pescoço vendo-me possuir a demónio apoiada de quatro e deixando-se levar pela loucura. "Não me abandones, também quero um bocadinho" sussurrou ela ao meu ouvido, as suas palavras tiveram o seu efeito obrigando-me a deixar a demónio semi-saciada e dedicar-me à feiticeira. Os papeis invertem-se e a demónio ergue-se atrás de mim mordendo o meu pescoço e vendo a sua rival a ser possuída por mim. Os olhos de Lilian estão possessos pelo prazer, seus belos seios estão rijos e apetecíveis e não lhes resisto, Lara segreda-me algo ao ouvido e abandona-me deixando um rasto de saliva nas minhas costas; coloca-se diante de mim, acocorada em cima da boca de Lilian, para que esta a satisfaça plenamente. Ambas gemem de prazer, os lençóis estão ensopados, não só de suor mas também do líquido de prazer que brota das duas, o meu grito junta-se ao delas e deixamo-nos levar por este orgasmo maravilhoso.

Caímos ofegantes em cima uns dos outros, soltando risos e carinhos, estamos exaustos, nem nos consegumos mexer e assim adormecemos...

1 comentário:

Anónimo disse...

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